Conversava ele com o Divino.
E lá estava ele, caído de joelhos sem entender o que tinha acontecido.
Diante dele estava a figura celestial, o próprio Deus, mas sua forma sublime não podia ser entendida nem vista pelos olhos de um humano.
Deus lhe deu olhos de semi-deus para que pudesse olhar para seu criador.
Aterrorizado pelo que viu, pediu que lhe fosse perdoado pois sua alma estava aflita, estava com medo, diante de tão grande força, como humano não pudera entender, mesmo com olhos de um semi-deus, sua mente ainda lhe pregava peças.
O que vês é todas as minha formas, as milhares e milhares de formas que tenho, todas as minhas cores, sons e cheiros que emito, sou e estou em tudo.
Deus em sua misericórdia explicou a seu filho que não havia o que temer, pois Deus era tudo, era o inicio e o fim, era o alfa e o omega, era o compreensível e o incompreensível, sendo tudo, não poderia um humano compreender, mesmo que quisesse do fundo de seu coração.
Para estar na presença do altíssimo, a alma deveria desprender-se da mente, pois está lhe pregava peças pela sua condição humana.
O caminho que a alma deve fazer é árdua e sofrível, não porque Deus quer, mas porque não temos a compreensão exata do divino e de seus sublimes caminhos.
Assim determinou que ele levantasse e caminhasse no caminho reto, do justo, jamais sejas inerte, o inerte não evolui, o inerte já está morto.
Uma vida travada na rotina humana, sem que houvesse um único passo em direção a evolução espiritual para o entendimento do divino é uma vida sedentária, este ainda não esta vivo, está num ciclo vicioso e estacado no sofrimento.
Acorda e abre teus olhos.
